Nesta segunda-feira (4), a Empresa de Assistęncia Técnica e Extensăo Rural do Estado do Pará (Emater) iniciou o cultivo de camarăo de água doce do Brasil, com a espécie nativa Macrobrachium amazonicum. Com os berçários povoados, o município de Abaetetuba, nordeste paraense, será o pioneiro nesta atividade, que é realizada em parceria com o Laboratório Gruta do Taiassuí. A Emater implantará tręs unidades de observaçăo. Nesta terça-feira, será dado início ŕ difusăo tecnológica do Projeto Camarăo da Amazônia Paidégua no município.
Segundo o técnico em aquicultura Geovanny Farache, responsável pela implantaçăo do projeto, já está previsto para o próximo dia 20, o recebimento de outra safra de pós-larvas que povoará a segunda unidade. “A primeira, localizada no Ramal do Maranhăo, recebeu pós-larvas no dia 4. As outras já estăo em fase inicial de implantaçăo e muito em breve serăo apresentadas para a sociedade”, ressaltou.
O projeto de difusăo tecnológica da Emater em parceria com a Prefeitura de Abaetetuba pretende implantar o Sistema Berçário, que atenderá a cada tręs meses aproximadamente 150 famílias. “Esperamos reativar mais de trezentos viveiros escavados. É possível aproveitar uma aptidăo natural do extrativismo do camarăo regional em um grande potencial aquicola do Estado do Pará”, afirmou Farache.
E visando a difusăo tecnológica do projeto, nesta terça-feira haverá um debate entre os extensionistas do escritório local de Abaetetuba, coordenado pelo chefe local Francisco das Chagas, e representantes da Secretaria Municipal de Agricultura de Abaetetuba. O projeto já conta com parceiros municipais e agentes financiadores, como Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Secretaria Municipal de Agricultura e Banco do Brasil.
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