O paulistano Adryanno Tussing, de 29 anos, teve uma surpresa ao pescar na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, no último dia 28 de julho. Ao puxar a vara de pesca dentro d’água, se deu conta de que havia fisgado um gato.
Tussing, que é analista de infraestrutura e pescador nas horas vagas, estava em um barco, a cerca de 15 km da costa. O passeio, ele conta, é corriqueiro. “Eu e mais três amigos costumeiramente fazemos esse passeio, para mudar a rotina de trabalho na cidade. Alugamos o barco e vamos para alto mar relaxar com a pescaria”, diz.
Por volta das 14h30 daquele sábado, no entanto, a pescaria foi um pouco diferente. O grupo ficou atônito com gritos de “olha o gato! Olha o gato!”. Foi quando o analista alcançou com os olhos o felino na água, assustado e nadando rente à embarcação.
“Sem pensar duas vezes, peguei o passaguá (rede para guardar os peixes já fisgados), me estiquei na borda do barco e, literalmente, pesquei o gato. O bicho se agarrou com força e, então, eu o puxei a bordo”, relembra Tussing.
O gato se refugiou no porão do barco, em cima de uma beliche, muito assustado. “Tentou até morder o barqueiro, que foi fazer carinho nele”, contou o ‘pescador-herói’.
Tussing também relatou que até o final da pescaria, por volta das 18h, o gato permanecia imóvel e só voltou a parecer se sentir confortável novamente ao chegar em terra firme. Então, fugiu subitamente, no melhor estilo felino.
Ninguém tem certeza de como animal foi parar naquela água gelada a 15 km da costa. Se estava no barco e caiu ou naufragou de alguma outra embarcação, não se sabe. Mas uma coisa Tussing garante: “é tudo verdade, e não ‘história de pescador'”.
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