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Grupo analisa morte de peixes na Lagoa do Taquaral em Campinas

Uma equipe composta por ambientalistas e técnicos da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa) se reuniu na manhã desta quarta-feira (12) para fazer uma coleta da água da Lagoa do Taquaral, no Parque Portugal, em Campinas (SP). O intuito da medição é confirmar uma possível morte de peixes em razão da estiagem, que completou 55 dias.

Flávio Lamas, presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Animais, afirma que um acúmulo de algas atípico vem sendo notado nas águas da lagoa. Quatro dias atrás, preocupado com o bem-estar dos peixes, o conselho entrou com um pedido junto ao Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da cidade para que fosse feita uma aferição da quantidade de oxigênio na lagoa. “A estiagem leva a um processo de eutrofização, falta de oxigênio na água. Além disso, como não chove, as algas se acumulam e os peixes tem que competir com elas para respirar”, afirma.

Segundo a administração, os cerca de dois meses sem chuva tiveram consequências, embora ainda não seja possível afirmar que a mortandade dos peixes esteja ocorrendo devido ao tempo seco ou a concentração de algas.

“Temos encontrado de dez a 16 peixes mortos por dia”, explica Lamas que, embora admita que o volume não é fora do normal, afirma ser preocupante o bastante para mobilizar o conselho. “Achamos melhor ficar em estado de alerta”, resume o presidente.

Os técnicos coletaram amostras de três pontos da lagoa. O material será encaminhado para a análise, para que seja determinada a quantidade de oxigênio presente na água. Os resultados devem sair em cinco dias e, após a divulgação dos dados, a prefeitura irá estudar o caso de modo a determinar quais medidas adotar para a proteção dos peixes. O DPJ informou que aguardará os resultados para especificar quais as providências possíveis.

http://g1.globo.com

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