A Polícia Militar Ambiental de Catanduva apreendeu 94 quilos de peixes conhecidos como Dourado e Curimbatá, na madrugada de quinta-feira, dia 6.
De acordo com as informações dos policiais, uma guarnição realizava patrulhamento rural embarcado no rio Turvo, quando observaram algumas pessoas em outra embarcação.
Ao abordar foi constatado que havia seis indivíduos praticando pesca predatória com a utilização de 391 metros de rede.
“A rede utilizada é considerada de grande poder de degradação, em razão da quantidade e da largura do rio”, explicou a Polícia Ambiental.
Os peixes, a rede e a embarcação foram apreendidos e os autuados receberam a multa no valor de R$ 2.880 cada.
Os peixes foram doados para instituições de caridade da cidade.
“A pesca predatória retira do ambiente aquático mais do que ele consegue repor, levando a consequências desastrosas, como por exemplo, pode limitar a produtividade pesqueira, com impacto social e comprometer o equilíbrio ecológico”, afirmou.
Ameaça
Não é de hoje que a maioria das espécies aquáticas está em perigo de extinção, segundo estudos da Organização das Nações Unidas (ONU).
Estima-se que a indústria pesqueira recolha dos mares todos os anos, cerca de 30 milhões de pescado para o consumo humano.
Os pesquisadores acreditam que muitas espécies podem desaparecer a curto prazo e nos próximos 50 anos, a maioria das espécies estarão ameaçadas e poderá existir a extinção.
A pesca passou a ser considerada problema pelas autoridades, com o desenvolvimento de equipamentos e técnicas que permitem a melhor localização dos cardumes e a captura em quantidade maior.
Outro fator importante é a falta de conscientização do homem com o desequilíbrio ecológico e ambiental.