Acampamento utilizado para pesca ilegal é fechado pela PMA em Nova Andradina
A Polícia Militar Ambiental (PMA) de Bataguassu, que trabalha na operação Padroeira do Brasil realizavam fiscalização ontem (13) no rio Anhanduí, no município de Nova Andradina e perceberam uma embarcação com motor de popa à margem do rio e verificaram peixes da espécie piau com características de terem sido capturados com petrechos de malha, redes ou tarrafas. Próxima à margem, no acampamento, verificaram ainda cinco redes de pesca e 47 anzóis de galho, petrechos proibidos.
Enquanto vistoriavam o acampamento, os policiais verificaram elementos fugirem pela mata fechada. Tentaram capturá-los, porém, devido à mata fechada não conseguiram encontrá-los. Em varredura no local, os policiais localizaram duas espingardas, sendo uma calibre 22, com mira telescópica, com cinco munições intactas e mais 27 munições do mesmo calibre em uma bolsa e várias deflagradas pelo acampamento, além de uma espingarda de pressão com chumbos especiais. Foram encontrados ainda ganchos de açougue, indicando que, além de pesca predatória, os elementos iriam praticar caça no local.
No local foi encontrada em uma bolsa uma nota fiscal do motor de popa, em nome de um dos prováveis caçadores, bem como sua carteira de pescador amador, além de um veículo, com placas de Nova Andradina.
Todo o material foi apreendido e encaminhado à delegacia de Polícia Civil de Nova Andradina, que investigará a autoria da pesca predatória. Os documentos e o veículo facilitarão à identificação. A pena para o crime de pesca predatória é de um a três anos de detenção. O responsável pela arma poderá pegar pena de mais um a três anos pela posse ilegal. Os autores também serão multados por pesca predatória.
Apesar da fuga dos elementos, trabalhos preventivos deste tipo são fundamentais, haja vista que, com grande quantidade de redes de pesca e anzóis de galho, esses pescadores conseguem capturar grande quantidade de pescado rapidamente.
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