A Justiça Federal de Jales condenou, em três processos distintos, três pessoas por estelionato e falsidade ideológica.
Elas se passavam por pescadores profissionais para sacar o seguro-desemprego no período da piracema, quando a pesca é suspensa.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, o vendedor Claudecir Carbelim prestou declarações falsas ao Ministério do Trabalho. Ele disse ser pescador e exercer a atividade na Corredeira de Água Vermelha. Assim, ele requereu, em três períodos distintos, o seguro-desemprego. O primeiro pedido foi em 3 de janeiro de 2002.
Em outro processo, Jair Luiz Moreira foi acusado de se cadastrar no Ministério do Trabalho, em 2003, solicitando a concessão do seguro-desemprego, com atestado da colônia de pescadores de Indiaporã. E recebeu R$ 960. Já o pedreiro Antônio Roberto Carvalho pleiteou e recebeu o seguro-desemprego relativo ao período de outubro de 2002 a fevereiro de 2003.
As penas variam de 2 anos e 4 meses a 2 anos e 7 meses de prisão, em regime aberto. As penas foram substituídas por prestação de serviços comunitários pelo prazo da condenação.
Eles também ficarão proibidos de frequentar bares, boates e casas de jogos no período noturno. O Diário falou com Pedro Ortiz Junior, advogado de Jair. Ele disse que irá analisar a sentença para ver se recorre.
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