Durante a operação República a Polícia Militar Ambiental (PMA) autuou dez pessoas por infrações e crimes ambientais. Houve uma prisão de um homem pescando no rio Paraguai por ter capturado um exemplar de peixe, mas não causou degradação aos cardumes.
Foram autuadas sete pessoas no rio Aquidauana. Eram pessoas que possuem ranchos às margens do rio e que insistem em praticar pesca mesmo em período proibido. Outras duas autuações foram por crime contra a flora, exploração ilegal de madeira e desmatamento de área em regeneração.
Em todas as outras operações anteriores foram mais de 14 autuados por operação, porém, na operação passada, o número de autuados foi metade da operação deste ano e houve apenas uma autuação por pesca predatória. Os petrechos de pesca proibidos apreendidos foram em menor quantidade com relação a operações anteriores e foram retirados armados nos rios, sem que fossem identificados os autores.
A PMA diz que o valor da multa foi quase cinco vezes maior do que na operação anterior (R$ 29 mil contra 4,9 mil), porém, as autuações por crime contra a flora, especialmente o desmatamento, foram as que contribuíram com este aumento.
De acordo com a PMA os números indicam que a cada ano as pessoas vêm respeitando o período proibido à pesca. Porém, não podem descuidar com a fiscalização, e a manutenção do efetivo ostensivamente em rios e em propriedades rurais para prevenir os crimes ambientais tem se mostrado como critério mais adequado, por isso, foram 330 policiais a campo durante todo o feriado.
Outra tática importante tem sido o monitoramento e vigilância dos cardumes, especialmente, com policiais 24 horas em postos fixos em cachoeiras e corredeiras.
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