A Polícia Militar do Meio Ambiente realizou durante o feriado a Operação Piracema “Porto-Colômbia”, na divisa entre Planura, no Triângulo Mineiro, e Colômbia, no interior de São Paulo. O objetivo foi intensificar a fiscalização da pesca, que está restrita por conta do período de reprodução dos peixes.
Durante a operação especial, quatro pessoas foram presas e as multas aplicadas ultrapassaram R$ 17 mil. Os pescadores detidos responderão por crime contra o meio ambiente na Justiça Federal. Além disso, diversos equipamentos foram apreendidos e, por causa do flagrante, os materiais não poderão ser recuperados, nem mesmo os barcos.
Em uma das prisões, a ação foi rápida e a agilidade da polícia impediu a fuga do pescador. Ele estava com mais de 200 metros de rede e tentava desrespeitar as regras do período da Piracema. “Nesse caso, cabe a prisão do infrator, a apreensão do material, da rede, e também a apreensão do equipamento dele, o barco e o motor”, ressaltou o tenente da PM, Rivaldo Luciano de Oliveira.
A fiscalização intensificada durou quatro dias e foi estratégica. “O feriado é um período que concentra maior número de pescadores amadores e turistas na região das cidades de Planura e Colômbia, que preferem a prática de pesca no Rio Grande”, explicou o sargento da PM, Jair Peixoto Filho.
Policiais fizeram abordagens, conferiram a documentação e a legalidade dos equipamentos. Só está permitido pescar com vara e molinete. Desde o dia 1º de novembro também está proibida a pesca de espécies nativas da bacia. Para as demais há restrições. “É proibido pescar em lagoa, desembocaduras de rios, locais a menos de 1.500 metros das barragens, tanto de jusante como montante”, afirmou o tenente Rivaldo.
A operação especial terminou, mas a fiscalização continua até o fim da Piracema, dia 28 de fevereiro. Até lá, as limitações continuam valendo, pois é neste período que os peixes sobem para as cabeceiras dos rios para se reproduzirem.
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