Polícia Militar Ambiental prende 11 e aplica R$ 123 mil em multas
A Polícia Militar Ambiental prendeu 11 pessoas em flagrante por pesca predatória durante a Operação Carnaval. No total, 16 pessoas e empresas foram autuadas. Este número representou pouco mais da metade da operação realizada no ano passado que registrou 33 autuações. Na operação passada foram 20 presos por pesca predatória, um por transporte ilegal de iscas vivas e um por porte ilegal de armas.
Conforme a operação, encerrada às 8h desta quarta-feira, o valor das multas aplicadas foi de R$ 123,160 mil, o que representou um crescimento de 67% em relação ao último período que foi de R$ 82,7 mil. Segundo o comando da Operação Carnaval, os valores das multas dependem do tipo de infração. Por isso, embora o número de autuações tenha sido menor, algumas multas podem ter um valor maior, como foi o caso de uma infração por poluição, que teve valor estipulado em R$ 50 mil.
A estratégia da Polícia Ambiental durante a Operação Carnaval deste ano foi reforçar o policiamento em cidades como Corumbá e Porto Murtinho que possuem tradição carnavalesca e atraem nesta época grande número de turistas. É que a pesca está aberta na modalidade pesque-solte na calha do Rio Paraguai, que abrange estas cidades.
Fiscalização itinerante – Cinco equipes da sede (Campo Grande) realizaram fiscalização itinerante em todo o Estado. 80% do efetivo de 360 homens foram envolvidos na operação, pois os comandantes das 25 subunidades empregaram todo o efetivo no trabalho de fiscalização.
A quantidade de pescado apreendida foi 33% do que se aprendeu na operação passada. Foram 30 kg contra 91 kg da operação passada. Foram apreendidas, também, 16 redes (contra 23) , 5 tarrafas (contra 6), 11 molinetes (contra 48), 195 anzóis de galho (contra 187), 4 veículos (contra 3), entre outros.
Os resultados mostram que a Polícia Militar Ambiental, por meio de um trabalho preventivo, está se antecipando e consegue prender os infratores antes que eles consigam capturar de maneira irregular grandes quantidades de pescado. Dois dos pescadores foram presos sem que tivessem tempo de capturar nenhum peixe. A quantidade de petrechos de pesca proibidos manteve-se dentro do normal.
Desmatamento – Entretanto, apesar das ocorrências relativas à pesca predatória terem predominado, outros crimes foram combatidos. Uma pessoa foi autuada por desmatamento com exploração ilegal de madeira, outra por exploração de cascalho, um homem foi autuado por poluição (derramamento de combustível), dois autuados por transporte ilegal de madeira e um com aves ilegais. Durante a operação passada uma pessoa foi presa com armas e munições, além de um preso com 330 kg de maconha e nesta operação não houve estes tipos de ocorrência.
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