Polícia de Meio Ambiente incinera materiais de pesca predatória
A Polícia Militar de Meio Ambiente e um agente do Instituto Estadual de Florestas (IEF), realizaram, na manhã desta quarta-feira (6), a incineração de todo o material que foi apreendido durante o último ano em operações e fiscalizações de combate a pesca predatória em Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais e municípios circunvizinhos.
A queima do material é resultado de meses de trabalho da Polícia Ambiental da cidade. Parte do material foi apreendido no período da Piracema, entre 1º de novembro de 2012 e 28 de fevereiro de 2013, em que a prática da pesca é proibida por causa da reprodução dos peixes.
“Dentre os materiais que foram destruídos estavam 1.257 redes, 36 covos e 41 tarrafas apreendidas ao longo do último ano juntamente com os materiais apreendidos na Piracema. Todo o material foi levado para uma fábrica no bairro Distrito Industrial, em Valadares, onde foi incinerado”, informa o comandante da 8ª Cia PM Ind MAT, tenente-coronel Sérgio Lopes Duarte.
Balanço
Na terça-feira (5), a Polícia Militar Ambiental apresentou o balanço dos quatro meses do período da Piracema. Nos 64 municípios de responsabilidade da 8ª Companhia Independente de Meio Ambiente e Trânsito foram fiscalizados 1.017 pescadores de categoria amadora e 43 de categoria profissional. Foram apreendidos 3.500 metros de redes de pesca, 165 quilos de pescado, 22 tarrafas, 14 molinetes, 9 covos e 3 jequis. Em Valadares, quatro pessoas foram presas realizando pesca ilegal.
De acordo com a Polícia Ambiental, mesmo com o fim da Piracema, as fiscalizações serão realizadas, principalmente em razão do período da quaresma, época de grande consumo de peixes pela população.
O agente do Instituto Estadual de Florestas Marcos Rodrigues Rosa explica o motivo da incineração dos materiais apreendidos. “A queima do material apreendido é agendada de tempos em tempos com o IEF e tem o objetivo de esvaziar o depósito onde são armazenados esses materiais, além de ser uma forma de prestar contas a sociedade e mostrar transparência no trabalho desenvolvido pelos órgãos envolvidos”, diz.