Policiais Militares Ambientais de Bataguassu (MS) em fiscalização ontem no lago da Usina Sérgio Motta, no rio Paraná naquele município, retiraram 36 redes de pesca, com malhas de vários tamanhos, medindo 2 km. Durante a retirada dos petrechos foram retirados e soltos no rio, cerca de 30 kg de peixes que estavam vivos e presos aos petrechos de pesca proibidos. Os proprietários das redes não foram identificados.
Neste ano já foram apreendidos no lago da Usina Sérgio Motta, por Policiais Militares Ambientais de Batayporã e Bataguassu, mais de 28 km de redes de pesca só neste ano dos 36 km apreendidos pela PMA neste ano. O problema é que o uso destes petrechos que são proibidos em rios do Estado é permitido nos lagos das Usinas do rio Paraná para o pescador profissional, desde que identificados e com malha de tamanho de 140 milímetros.
Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida e não identificam. Também, muitos pescadores amadores utilizam esses petrechos sem previsão legal, o que caracteriza crime ambiental. Além disso, existem dificuldades de localização dos pescadores, pois, eles armam os petrechos e só retornam para recolher os peixes. Dessa forma, ficam em um período pequeno no rio.
A PMA continuará com a fiscalização no local para evitar a pesca predatória e a depredação dos cardumes. O uso de redes sem identificação ou com malha com tamanho inferior a 140 mm, por pescador profissional é crime. Para o pescador amador não há nenhuma possibilidade de uso de redes de pesca por lei, então seu uso também é crime. A pena para este crime é de um a três anos de detenção.
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