Um mero de aproximadamente 150 quilos foi encontrado boiando próximo ao Porto de Santos, no litoral de São Paulo. O espécime é apenas um dos milhares de peixes que apareceram mortos após o incêndio de grandes proporções que atingiu seis terminais de açúcar do cais santista na última sexta-feira (18).
A relação da mortandade de peixes com o incêndio ainda não está comprovada. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) fez coletas da água do mar e de alguns peixes em quatro pontos do estuário, a previsão é que em uma semana saia o laudo que indicará o que realmente aconteceu.
Mesmo antes do resultado, pescadores de Guarujá, também no litoral paulista, querem entrar na Justiça para pedir indenização pelos prejuízos que estão tendo desde o fim de semana. Edson dos Santos Claudio, presidente da Colônia de Pescadores de Guarujá há 12 anos, diz que o dano é incalculável, pois são 1.800 famílias que dependem da atividade na região atingida. “Os nossos trabalhadores estão de braços cruzados, sem pescar e sem credibilidade, porque agora, se pegarem um peixe, vão dizer que está envenenado. Nós não temos recursos, como é que vamos fazer? “, questiona.
A Copersucar, proprietária dos seis terminais atingidos pelo incêndio, informou, por meio de nota, que já entrou em contato com a Cetesb para avaliar a situação.
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