A Polícia Ambiental de Ribeirão Preto realizou três operações neste fim de semana, na região. Em uma delas, um macaco foi resgatado com ferimentos, em Sertãozinho, no sábado (19). Em Araraquara, nove pessoas foram autuadas em R$ 6 mil por pesca ilegal.
No domingo (20), uma espingarda de fabricação caseira foi apreendida durante patrulhamento em um rancho às margens do rio Mogi-Guaçu, em Pitangueiras.
A apreensão foi feita após policiais suspeitarem de dois homens e vistoriarem o rancho.
A arma tinha cano de 55 cm de comprimento, quatro espoletas intactas, um pote com pólvora e dois bastões de ferro para carregá-la. De acordo com a Polícia Ambiental, a dupla negou a posse da espingarda e afirmou não saber sobre sua origem.
Eles foram levados à Delegacia de Pitangueiras e liberados, mas devem ser convocados para dar continuidade na investigação.
Pesca ilegal
Ainda durante o fim de semana, uma equipe intensificou a fiscalização na região de Araraquara para coibir a pesca irregular. Das 20 pessoas abordadas, nove foram atuadas e, no total, R$ 6 mil em multas foram aplicados. A Polícia Ambiental apreendeu dois barcos com motores e tanques e 13 redes de pesca, mas ninguém ficou detido na Polícia Civil.
A intensificação da fiscalização ocorre devido ao período pré-piracema, que é quando os peixes sobem os rios até as nascentes para desovar.
Segundo a Polícia Ambiental, nesta época é comum a pesca predatória, feita com armadilhas, redes e tarrafas, o que é considerado crime ambiental.
Essa prática vai contra a Lei Federal 9.605/98 e os autores podem ser responsabilizados com autuações administrativas. O valor da multa varia conforme a quantidade e a espécie do peixe.
A Polícia Ambiental ressalta que a fiscalização deve ser intensificada principalmente entre novembro e fevereiro, no período da piracema.
Captura
A Polícia Ambiental auxiliou o Corpo de Bombeiros no resgate de um macaco bugio-preto com ferimentos na cabeça, em Sertãozinho, no último sábado (19).
A polícia informou que o animal foi encontrado por populares na vicinal Carlos Tonani. A suspeita é que o macaco tenha sido atropelado.
Ele foi encaminhado ao Hospital Veterinário da Unesp de Jaboticabal, onde recebeu tratamento e, até o fechamento deste texto, permanecia sob observação médica.
A Polícia Ambiental deve soltá-lo assim que o animal estiver recuperado.
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