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Proliferação de plantas aquáticas prejudica turismo em Cardoso-SP

Pescador praticamente some em meio as plantas aquáticas em Cardoso (Foto: Reprodução / TV Tem)A proliferação de plantas aquáticas está prejudicando a pesca e o turismo em afluentes do rio Turvo, próximo a cidade de Cardoso (SP). O aparecimento em grande quantidade começou há cerca de seis meses e até agora, apesar dos testes feitos com a água, ainda não se sabe o que está acontecendo.

O barco do aposentado Aderbal Ronald Gallo, que tem um rancho no município de Cardoso, está fora d’água há mais de seis meses. O córrego dos Macacos, um dos braços do Tomazinho, foi tomado por plantas aquáticas. “Tenho rancho há 36 anos e esse ano aconteceu isso. A gente não vê mais nenhum peixe pulando, acho que é pior que seca”, afirma.

Situação que atrapalha também o pescador Roberto Nunes Teixeira. Até para sair embarcado fica complicado, depois de navegar poucos metros ele some no meio da vegetação. Há 18 anos no local, nunca viu esta parte do rio nestas condições, um problema que gera prejuízos. “Esse ano foi ruim de peixe, você deixa de alugar barco porque diminui o turismo, porque não tem como andar com o barco”, diz o pescador Roberto Nunes Teixeira.

Equipes da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de Votuporanga (SP) coletaram amostras da água e não identificaram nenhuma contaminação. De acordo com o gerente da Cetesb novos exames para descobrir o motivo da proliferação devem ser feitos por especialistas da capital até novembro. “É uma consequência das represas, com isso as plantas acabam se adaptando ao meio ambiente e tendo uma proliferação maior”, diz o biólogo Alcides Arroyo Filho.

No início do ano as plantas invadiram a área da prainha da cidade, mas hoje o local está limpo. Ações de limpeza tomadas pelo governo municipal eliminaram as plantas. O prefeito Leonardo Gomes da Silva se diz preocupado com os casos dos rios Tomazinho e Tomazão. Diversos laudos foram solicitados com objetivo de controlar o problema. “Recentemente recebemos um laudo que fala que na área que nós estamos tem uma substância tóxica, mas não se sabe a quantidade e o volume, agora estamos aguardando um novo laudo técnico para saber a origem deste problema”, diz o prefeito.

http://g1.globo.com

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