Começou neste sábado (2) uma operação para tentar salvar os peixes do Rio Turvo, no interior paulista. Toneladas de açúcar derretido vazaram para dentro do rio durante o incêndio de um depósito.
Com redes e tarrafas, os policiais capturam os peixes que agonizam em vários trechos do rio.
“A ideia aqui é remediar, ajudar um pouco o rio, que já vem sofrendo por cerca de 80 quilômetros”, explica o capitão Olivaldi Azevedo, da Polícia Ambiental.
Três toneladas de peixes já foram retiradas do Rio Turvo e levadas para tanques. No local, eles recebem oxigênio e depois são soltos em um trecho do rio que não foi atingido pelo vazamento.
Na semana passada, mais de 30 mil toneladas de açúcar pegaram fogo em um galpão de armazenamento na cidade de Santa Adélia. O melaço atingiu rios da região. Tanques de contenção foram construídos para segurar o açúcar queimado. Mesmo assim, mais de duas toneladas de peixes já morreram por falta de oxigênio em pleno período da piracema, época de reprodução dos animais.
“Isso representa sustentar 50 pescador por um mês”, contabiliza o pescador Alexandre Ferreira.
O Rio Turvo tem 250 quilômetros de extensão e passa por mais de dez cidades do interior paulista. A força-tarefa quer evitar que a contaminação chegue agora ao Rio Grande, um dos maiores do estado.
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