A Polícia Militar Ambiental realizou, desde o dia 14, até hoje (18), às 8 horas, a “Operação República”, contando com 300 homens. O foco principal da operação foi prevenir a pesca predatória, porém, foram efetuados trabalhos de prevenção e repressão a todos os crimes contra a flora e a fauna, em especial, o tráfico de animais silvestres, em virtude do período crítico relativo ao tráfico de papagaios, que se estende até o fim do período reprodutivo da espécie, no fim de dezembro. Equipes da sede (Campo Grande) trabalharam itinerantes.
Nesta e nas duas operações anteriores (2011 e 2012), os números de autuações foram reduzidos com relação às demais, que em 2008, chegaram a 26 autuados, sendo em 2013, cinco autuados.
Com relação à pesca predatória, houve uma autuação e prisão. Na operação passada, das dez autuações, também somente uma foi pelo crime de pesca predatória.
Os petrechos de pesca proibidos apreendidos foram semelhantes à operação passada, sendo menor quantidade com relação a operações anteriores. Os materiais foram retirados armados nos rios, sem que fossem identificados os autores.
O valor em multa foi semelhante à operação anterior (R$ 29,8 mil), porém, as autuações por crime contra a flora, especialmente, que preveem multas mais elevadas, contribuíram com este aumento. As autuações foram: três por crimes contra a flora de exploração de madeira, uma por maus-tratos e uma por pesca predatória.
Os números indicam que, a cada ano as pessoas vêm respeitando o período proibido à pesca. Porém, a PMA fortalece a fiscalização e a manutenção do efetivo ostensivamente em rios e em propriedades rurais para prevenir os crimes ambientais. A fiscalização tem se mostrado como critério mais adequado, por isso, foram 300 policiais a campo durante todo o feriado. Outra estratégia importante tem sido o monitoramento e vigilância dos cardumes, especialmente, com policiais 24 horas em postos fixos em cachoeiras e corredeiras.