Dados da Secretaria Estadual de Meio Ambiente-Sema apontam os municípios de Santo Antônio de Leverger, Barão de Melgaço, Lucas do Rio Verde, São Félix do Araguaia e Rondonópolis como as localidades em que mais ocorrem casos de pesca ilegal.
Os rios Araguaia, Aripuanã, Teles Pires, Vermelho e Paraguai também concentram grande parte dos registros. Segundo o superintendente de Fiscalização da Sema, coronel Osmar Lino Farias, as principais espécies de peixes retiradas ilegalmente são tucunaré, piraíba, pirarara, matrinxã, pacu, pintado, cachara, dourado e tambaqui. Ele informa que estes são pescados tanto para consumo, como também na prática esportiva.
Na tentativa de combater a pesca ilegal no país, o governo federal lançou esta semana o “Plano Nacional de Combate à Pesca Ilegal”. A iniciativa, que reúne os Ministérios do Meio Ambiente, Pesca e Aquicultura, Justiça, Agricultura Pecuária e Abastecimento e Defesa, tem como objetivo de conscientizar pescadores quanto a importância da legalização e da preservação do meio ambiente e dos estoques pesqueiros.
Somente este ano, cerca de 8 toneladas de peixes foram apreendidas no Estado. Deste total, 3 toneladas foram recolhidas somente durante o 1º mês do período de Piracema em Mato Grosso. O fim do período proibitivo será somente em 28 de fevereiro de 2014.
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