Polícia ambiental aprende 3 km de redes de pesca em MS
Policiais Militares Ambientais de Bataguassu (MS) em fiscalização ontem no lago da Usina Sérgio Motta, no rio Paraná naquele município, retiraram 41 redes de pesca com malhas 140 mm e 18 com malhas de 80 milímetros, medindo ao todo 3 km. Durante a retirada dos petrechos foram retirados e soltos no rio, cerca de 40 kg de peixes das espécies, piau, piapara, curimbatá, tilápia e piranha que estavam vivos e presos aos petrechos de pesca proibidos. Os proprietários das redes não foram identificados.
Neste ano, esta foi a primeira grande apreensão de redes no lago da Usina Sérgio Motta, por Policiais Militares Ambientais. No ano passado a PMA de Batayporã e Bataguassu, apreenderam quase 50 km de redes. É quase a distância entre a Capital e o Distrito de Anhanduí. Esses petrechos são proibidos em rios do Estado de Mato Grosso do Sul, mas é permitido nos lagos das usinas hidrelétricas do rio Paraná para o pescador profissional, desde que identificados e com malha de tamanho de 140 milímetros ou maior.
Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida e não identificam. Também, muitos pescadores amadores utilizam esses petrechos sem previsão legal, o que caracteriza crime ambiental. Além disso, existem dificuldades de localização dos pescadores, pois eles armam os petrechos e só retornam para recolher os peixes. Dessa forma, ficam em um período pequeno no rio.
A PMA continuará com a fiscalização no local para evitar a pesca predatória e a depredação dos cardumes. O uso de redes sem identificação ou com malha com tamanho inferior a 140 mm, por pescador profissional é crime. Para o pescador amador não há nenhuma possibilidade de uso de redes de pesca por lei, então seu uso também é crime. A pena para este crime é de um a três anos de detenção.
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