A recomendação foi dada pelos órgãos de saúde americanos Food and Drug Administration (FDA) e Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Até então, as agências estipulavam um limite máximo de três porções semanais para o consumo do alimento. Diante de evidências científicas dos benefícios do peixe à saúde, passaram a recomendar pela primeira vez uma ingestão mínima.
“A ciência emergente agora nos diz que limitar ou evitar peixe durante a gravidez e os primeiros anos de vida da criança pode significar a perda de nutrientes importantes que têm um impacto positivo no crescimento e desenvolvimento, assim como na saúde em geral”, disse, em comunicado, o cientista chefe do FDA, Stephen Ostroff.
“Estudos muito consistentes demonstram benefícios significativos às crianças quando as mães consomem mais peixe durante a gravidez, ou pelo menos quando consomem a quantidade recomendada.”
A recomendação do FDA inclui apenas os peixes com baixo teor de mercúrio — como salmão, atum, camarão e bacalhau — e não abrange o consumo de suplementos como os que contêm ômega-3, nutriente presente no alimento.
O ideal é incluir o peixe na dieta familiar pelo menos duas vezes por semana. Vale lembrar que o ômega 3 ajuda a reduzir o risco de doenças cardíacas e contribui para o desenvolvimento cerebral.
Os peixes podem ser introduzidos na alimentação das crianças a partir dos seis meses, fazendo parte das papinhas salgadas. Prefira aqueles que não têm espinhas como o cação e o linguado. Para o consumo de outros peixes é preciso retirar cuidadosamente todas as espinhas antes de oferecê-los a criança.