Com o objetivo de intensificar as fiscalizações, a Polícia Militar Ambiental (PMA) deu início no último dia 1º de outubro à “Operação Pré-piracema”, que resultou na aplicação de multas que somam R$ 6,75 milhões. Além disso, houve prisão de 36 pessoas por pesca predatória, apreensão de 397 quilos de pescados, 17 redes de pesca, quatro tarrafas e 284 anzóis de galho, que são petrechos proibidos.
A “Operação Pré-piracema”, que envolve 300 policiais também se estenderá neste ano até o dia 6 de novembro, permanecendo um dia depois do fechamento da pesca. Os trabalhos preventivos estão intensificados, com participação das 25 Subunidades da PMA no Estado, com maior atenção à questão relativa à pesca, porém, atuando em todos os tipos de crimes e infrações ambientais.
Até o momento 64 pessoas foram autuadas por crimes e infrações ambientais, sendo 40 por pesca ilegal com a apreensão de 397 quilos de pescados. Dos 40 autuados por pesca, 36 foram presos por crime de pesca predatória e quatro receberam autuações administrativas por falta de licença, que não é considerado crime ambiental. Também foram apreendidas 17 redes de pesca, quatro tarrafas, 284 anzóis de galho, que são petrechos proibidos com grande potencial de captura de pescado, bem como nove motores de popa, nove barcos e 11 veículos.
Com relação aos demais tipos de infrações e crimes ambientais foram 24 autuados: 7 autuações por crimes contra a flora; duas por caça ilegal; uma pequena Central Hidrelétrica (PCH); duas por carga perigosa; uma por exploração de cascalho; três por maus-tratos a animais; três por poluição sonora; uma por degradação do rio Taquari; duas com motosserras ilegais; e duas por tráfico de animais silvestres. Houve também uma prisão por tráfico de drogas, quando foram apreendidos 602 quilos de maconha.
As multas atingiram R$ 6,75 milhões. O valor elevado das multas deu-se em razão da autuação de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH), que foi multada em R$ 4,95 milhões e dois traficantes de papagaios que foram multados em R$ 1,53 milhão.