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Secretaria do Ambiente investiga mortes de peixes na Baía de Guanabara

Tecnicos investigam morte de peixes na baia de guanabara no RJA mortandade de peixes, da espécie savelha, que vem ocorrendo na Baía de Guanabara nas duas últimas semanas levou a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) do Rio a fazer o monitoramento na manhã de hoje (4), na Ilha de Paquetá, para detectar a presença de substâncias tóxicas ou falta de oxigênio nas águas da baía. Os testes indicaram que a água está em boas condições e que esses fatores não foram a causa da morte dos peixes.

O monitoramento foi feito pelos técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) por meio de uma sonda que não identificou a presença de substância química, tóxica ou floração de alga tóxica. Também foram feitos testes para aferir a quantidade de oxigênio na água e os resultados foram considerados normais. Os técnicos do Inea estudam a possibilidade de a causa da mortandade está relacionada à temperatura da água, que chegou a marcar 27 graus Celsius (ºC) na medição.

A ação também teve como objetivo o combate à caça predatória da sardinha e a identificação do descarte incorreto da savelha nas águas da baía, outra possível hipótese para a mortandade. Amostras de peixes mortos foram recolhidas e encaminhadas para o laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Durante a operação, que contou com apoio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e da Capitania dos Portos, traineiras que faziam pesca de arrasto foram fiscalizadas e uma grande quantidade da savelha encontrada. O coronel da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), José Maurício Padrone, explicou que por ser uma espécie de baixo valor comercial, a Savelha é descartada pelos pescadores nas águas da baía, fato que pode contribuir, mas que não é o responsável pela grande quantidade de peixes mortos.

“O Inea vem fazendo o monitoramento da qualidade da água há 15 dias e nenhuma anomalia foi identificada. Além de investigar a mortandade, estamos coibindo a pesca ilegal da sardinha na época de defeso. Nosso foco principal é reforçar a fiscalização para manter um equilíbrio na natureza e ajudar aquele pescador que faz seu trabalho de maneira correta”, disse.

Segundo o delegado da DPMA, Rodrigo Brand, “a Polícia Civil vai instaurar um inquérito para investigar se existe a responsabilidade criminal de alguém nessa mortandade de peixes e aguardará os resultados dos laudos técnicos do Inea para dar continuidade à investigação”.

Agência Brasil

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