Policiais civis da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Iranduba (a 27 quilômetros da capital), em parceria com o Batalhão de Polícia Ambiental, apreenderam, na tarde de quarta (28), mais de duas centenas de peixes de diferentes espécies comercializados de forma ilegal na feira municipal da cidade.
As espécies foram capturadas e comercializadas em época de reprodução ou defeso, como é conhecido esse período, fato que impede, por lei, essa prática. Durante a fiscalização, feita por volta das 13h, foram recolhidos 220 pacus, 2 surubins, 1 tambaqui, além de alguns quilos de pirarucu seco.
O delegado responsável pela apreensão, titular da 31ª DIP, Paulo Mavignier, informou que ao perceberem a presença da guarnição policial, os donos da banca onde os peixes eram vendidos fugiram.
“Não temos como saber a procedência dos peixes e, mediante a constatação do pescado ser ilegal, a mercadoria foi apreendida e levada até a delegacia. Ao ver que o produto é perecível, agilizamos os trâmites de registro da ocorrência e, em seguida, doamos para a entidade”, informou Mavignier.
Os alimentos foram doados para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), com a coordenação do delegado adjunto de Iranduba, Jeff David Mac Donald.
A representante da instituição, Izabel Franci Elias, agradeceu o donativo. “Somos uma entidade filantrópica e essa ação é de extrema importância para a sobrevivência da nossa associação”, declarou Izabel.
A Polícia Civil do município continuará investigando o caso para identificar os autores da pesca e comercialização ilegal. A prática em períodos proibidos é crime, com pena que varia de 1 há 2 anos de detenção.