O Conselho Estadual de Pesca do Estado oficializou, hoje, a criação da Câmara Temporária da Piracema para definir critérios, periodicidade, ações e procedimentos para monitoramento nas três regiões hidrográficas (Amazônica, do Paraguai e Tocantins).
Ela é composta por representantes da pasta, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e do setor empresarial de turismo. Eles têm 90 dias para concluírem os trabalhos.
A portaria apontam serem considerados estudos técnicos-científicos para subsidiar a alteração do período de defeso no estado de Mato Grosso e as influências diretas no processo reprodutivo das espécies migradoras de piracema causadas pelas transformações ocorridas nos corpos d’água das diferentes bacias hidrográficas.
No início do ano, o Ministério Público de Mato Grosso recomendou à Sema a ampliação da piracema na época em que a pesca nos rios é proibida para assegurar a reprodução dos peixes. Passaria para seis meses, iniciando em outubro e encerrando em março. Atualmente, vai de novembro a fevereiro.