Pescadores esportivos tem presenciado constantemente a prática de pesca predatória próximo a usina Foz de Chapecó, localizada na divisa entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Segundo relato de um pescador esportivo que pescava no Rio Uruguai no lado Catarinense, em um barco que passava próximo a barragem, pôde perceber mais de 10 dourados capturados com redes e tarrafas. Ainda segundo ele, algumas dessas pessoas pescam durante a noite para diminuir a chance de serem pegos.
O que mais intriga as pessoas que praticam pesca esportiva na nos rios Pelotas e Uruguai, é a pouca ou a falta de fiscalização que há na região. No local onde costumeiramente algumas pessoas utilizam redes e tarrafas próximo a barragem, há câmeras de segurança que poderiam facilmente identificar alguns infratores, mas nada é feito.
Gupo sem licença retirando barco e tarrafas no Rio Pelotas-RS
O pescador esportivo Diego, residente em Vacaria-SC chegou a presenciar um grupo de pessoas retirando o barco e algumas tarrafas na beira do rio Pelotas, nascente do Rio Uruguai, na divisa entre os municípios de Vacaria-RS e Lages-SC. “Os caras chegaram de trancar o rio de rede, em um trecho nem dava para passar de barco.
A legislação
A pesca predatória caracteriza crime ambiental e se o infrator for flagrado irá responder em três esferas. Na penal como Crime Ambiental, na Civil por danos ambientais e na administrativa por auto de infração. Além disso, quando houver o flagrante, a pessoa flagrada poderá ser presa e se condenada, poderá pegar pena considerada de médio potencial ofensivo, com detenção de 1 a 3 anos.