Policiais Militares Ambientais de Batayporã e do Grupamento de Porto Primavera (MS), apreenderam três lances de redes de pesca armadas emendadas, de malha 120 milímetros (petrecho proibido), medindo ao todo 2.000 metros durante fiscalização no lago da usina Sérgio Motta, no rio Paraná, nesta segunda-feira (24).
Os infratores não foram identificados e os policiais soltaram 40 kg de pescado que estavam presos às redes, porém, vivos e apreenderam 20 kg de peixes das espécies tucunaré, tilápia, piau e curimbatá que estavam motos. Com esta apreensão já são 13 km de redes de pesca apreendidas somente por policiais de Batayporã e Porto Primavera neste ano. O pescado morto será doado para instituições filantrópicas.
O uso de petrechos proibidos do tipo redes de pesca é muito comum na região, pois, nos lagos das Usinas Hidrelétricas do rio Paraná, este petrecho é permitido para o pescador profissional, desde que identificado e com malha de tamanho de 140 milímetros.
Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida e não identificam, além de pescadores amadores utilizarem estes petrechos sem previsão legal, o que caracteriza crime ambiental. Também armam redes emendadas, às vezes com mais de 2 km, sendo que a legislação só permite no máximo 100 metros, localizadas a pelo menos 150 metros uma da outra.
A PMA continuará com a fiscalização no local para evitar a pesca predatória e a depredação dos cardumes. A manutenção da fiscalização e retirada destes petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes, pois, os elementos armam o material pela madrugada e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização.
PMA-MS