Um acordo de cooperação técnica assinado nesta terça-feira (29), em Brasília, pelos ministros do Turismo, Henrique Eduardo Alves; da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho; e do Esporte, George Hilton; prevê a união de esforços para fortalecer a pesca esportiva no Brasil e promover o consumo de produtos pesqueiros por turistas.
Para fomentar o segmento, as três pastas vão apoiar a realização de campeonatos de pesca esportiva, sendo que o primeiro torneio ocorrerá entre 18 e 22 de novembro na cidade de Presidente Epitácio (SP). Estão previstas ainda provas no Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Amazonas e outros estados. A final será em Tucuruí no Pará. “Todas etapas serão em 2016. No mesmo ano ainda receberá uma fase do torneio internacional em Barcelos (AM)”, completa o Helder.
De acordo com o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, a iniciativa favorece a circulação de viajantes e reforça a importância do turismo como ferramenta de geração de emprego e renda. “É mais um esforço que revela a importância do nosso setor como atividade econômica, estimulando o emprego e a renda no país”, disse.
O ministro Helder Barbalho, da Pesca e Aquicultura, destacou que a atividade gera US$ 40 bilhões por ano aos Estados Unidos, e envolve 689 mil profissionais. “O Brasil, com sua oferta de águas continentais e uma costa oceânica de 8,5 mil quilômetros, é um ambiente propício a esta atividade”, afirmou.
O ministro George Hilton, do Esporte, por sua vez, disse que o acordo favorece a consolidação da pesca esportiva, favorecendo também o turismo.
Recentemente, os ministérios do Turismo e da Pesca reafirmaram uma parceria para fortalecer a relação entre os segmentos de viagens e de pesca esportiva no país. O objetivo é identificar, estruturar e divulgar os destinos escolhidos por praticantes da modalidade, além de mapear o perfil de brasileiros e estrangeiros que viajam motivados pela pesca.
Por fim o ministro Helder destacou empresas do segmento de pesca esportiva e seu potencial. Há mais de 20 indústrias de iscas artificiais e 58 fabricantes de embarcações para águas interiores e 26 para uso costeiro e oceânico, específicos para pesca esportiva. Além disso, existem 1.500 marinas e iates clubes, cerca de 4.000 lojas de material náutico e de pesca esportiva, abastecidas por mais de 20 grandes importadoras de insumos. “Só neste elo, a cadeia gera mais de 50 mil empregos diretos e 100 mil empregos indiretos”.