Mais de dez mil alevinos das espécies nativas curimatã-pacu e matrinxã foram inseridos no rio São Francisco, nesta semana, pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O peixamento ocorreu no município mineiro de Iguatama, na localidade conhecida como Barca. A ação é fruto de convênio mantido entre a Codevasf e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
“Esse projeto visa a melhorar o estoque pesqueiro, manter a biodiversidade dessas espécies, principalmente as que tinham desaparecido, conscientizar a população e tentar melhorar o meio ambiente”, explica Edson Vieira Sampaio, chefe do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Três Marias da Codevasf – local em que os alevinos foram produzidos.
Além de representantes da Codevasf e da Cemig, participaram do evento a Prefeitura Municipal de Iguatama (MG), a Câmara de Vereadores, a Polícia Militar ambiental, a Colônia de Pescadores de Formiga, crianças atendidas pelo Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e pescadores da localidade.
“Nós temos previsão de fazer mais um peixamento em Piumhi-MG no dia 12 de novembro. A intenção é a gente recompor a bacia com espécies nativas, porque o barramento prejudicou a migração desses peixes e muitas espécies desapareceram.
O matrinxã já tinha desaparecido, o pirá já não existe mais, muitas espécies diminuíram a captura e foram substituídas por espécies menores”, Explica Edson Vieira Sampaio.
Neste ano, a Codevasf realizou peixamentos em Minas Gerais nos municípios de São Gotardo, Pompeu, Martins Campos, Três Marias e Iguatama.
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