Pesca clandestina em lagos de manejo compromete renda de pescadores no AM
Mais de 100 famílias, vivem do manejo do pirarucu em Fonte Boa, Amazonas, através do projeto manejo de lagos do governo estadual.
Segundo o secretário de Meio Ambiente de Fonte Boa, Francisco Carlos Mafra são tirados dos lagos mais 3.400 pirarucus por ano. Mas, segundo o secretário, essas famílias têm enfrentado dificuldades, por causa do contrabando da espécie que existe na região.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) declarou, por meio de nota, que já está ciente do assunto e que fará operação em parceria com a Polícia Federal para coibir o crime na região.
Nessa segunda-feira (30), a Associação dos Moradores e Usuários da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (Amurmam) apresentou denúncia sobre o encerramento do período da pesca e os problemas relacionados a venda do pescado.
Em 2013, o quilo do pirarucu, sem as vísceras, era vendido por até R$ 6 reais o kg, atualmente, segundo a denúncia, o pescado chega a ser vendido por $ 2,50, o que compromete a comercialização, pois o valor não representa os custos com as despesas necessárias para o trabalho, como para a captura, a compra de combustível e alimentação dos associados.
Para a coordenadora do programa de pesca do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, em Tefé, Ana Claúdia Torres, a competição é desleal. O projeto de manejo de lagos, do governo do estado, foi implantado no município há mais de seis anos.
Portal EBC
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