Uma ameaça está pondo banhistas em alerta no litoral de São Paulo. O aparecimento de bagres provocou alguns incidentes com turistas, em cidades como Itanhaém e Santos. Inclusive, muitos casos foram registrados fora da água. Isso pode ser ocasionado por atividades pesqueiras, pois os pescadores costumam jogar os peixes mortos no mar. Consequentemente o bagre chega até a praia, causando acidentes dolorosos para os banhistas desavisados.
Os ferrões afiados do animal, usados para coibir seus predadores, são os responsáveis pelo revés. Por serem serrilhados, o espinho é fácil de perfurar a pele da pessoa que entrou em contato com o bagre. Se não bastasse o ferrão, o organismo do peixe solta um veneno que, felizmente, não é mortal, mas é capaz de provocar uma dor lancinante por mais de 24 horas, além de necrose na pele. Geralmente o peixe mede 30 centímetros, não tem escama e possui três ferrões serrilhados – um sobre a cabeça e os outros dois em cada lateral do corpo.
Em caso de acidente, saiba o que fazer
No caso de uma perfuração por um espinho do bagre, procure ajuda médica imediatamente e, sob hipótese alguma, tente arrancar o ferrão com as próprias mãos.
O procedimento deverá ser realizado por profissionais da saúde, com a aplicação de uma anestesia sobre o local do ferimento. Para diminuir a dor, tente cortar o espinho com uma tesoura ou alicate, no intuito de separá-lo do animal.
Após a remoção do membro, mesmo realizado com o aporte médico, é comum que a área ainda esteja bastante dolorida. Se posível, coloque o local afetado em contato com água morna ou quente. Esse procedimento é eficaz para aliviar o incomodo causado pela perfuração.
“Um procedimento relatado por pescadores, seria furar o olho do peixe e passar o liquido no local que também poderia aliviar a dor, porém, não é um método recomendado por questões de higiene e risco de infecções”