1° Turpesca – Encontro Nacional De Turismo de Pesca em Urubicí-SC

A pesca recreativa praticada de forma responsável tem a condição de contribuir para a manutenção e preservação de diversas espécies ao redor do mundo. Atualmente é responsável pela captura e liberação ao seu ambiente natural de até 47 bilhões de peixes a cada ano. Além disto, a pesca recreativa contribui com aproximadamente US$ 190 bilhões para a economia global, e têm taxas de participação que variam de 220 milhões até 700 milhões de pessoas no mundo.

No Brasil a pesca recreativa detém um público atualmente estimado de 7,8 milhões de praticantes, tendo sido observado nos últimos dez anos, ou seja, de 2004 quando existiam 4 milhões de adeptos, até 2014, um crescimento muito próximo de 100%. Assim a pesca recreativa vem se tornando um grande contribuinte para o desenvolvimento do turismo, principalmente nas regiões e localidades onde ocorrem as condições naturais para está atividade.

O Estado de Santa Catarina além de proporcionar os diversos atributos naturais e infraestrutura já existente para atividades turísticas nos mais diversos cenários, possibilita a prática da atividade recreativa de pesca nas praias, baías e costões do litoral, assim como nos rios do interior. Considerado um dos estados com extensa região de pesca artesanal, atrai pescadores amadores e profissionais. Assim, uma das maiores atrações das águas frias da Serra Catarinense, composta por vales e montanhas, é a pesca da truta.

Nos 560 km da Costa Catarinense existem pontos para arremesso e pesca oceânica. Por sua vez, nos canais e mangues da Baía de Babitonga, região norte do estado, o destaque é a pesca do robalo. Em toda a extensão da costa catarinense há ótimos pontos para a pesca de arremesso e da pesca oceânica, sendo Itajaí um dos principais polos da atividade profissional do Brasil.

Existem ainda bons roteiros para pescaria diurna e noturna em torno da península de Porto Belo. Nessa região, há registro de capturas, dentro das normas de pesca esportiva, de grandes dourados, cavalas, bonitos, atuns, marlins-brancos e até do marlim-azul. Nos costões, é possível pescar badejos, garoupas, tainhas, pampos, sargos, entre tantas outras espécies.

Já a anchova é abundante em todos os costões e ilhas entre Florianópolis e Piçarras, no período de junho e novembro. O Estado ainda possui uma gama de rios piscosos e com potencial expressivo em atrativos para o turismo d pesca esportiva que cortam praticamente todo o Estado.

A pesca recreativa representa um acoplado de sistemas sociais-ecológicas que são dinâmicos e exibem interações e feedbacks não-lineares. Diante disso, o I Encontro Catarinense de Turismo de Pesca servirá como uma primeira oportunidade em que os envolvidos poderão compartilhar, discutir, debater e avançar na compreensão deste segmento. Desse modo, o encontro deverá proporcionar condições para preparar o setor e ser capaz de se adaptar as exigências do mercado.

Já na sua interface acadêmica e científica, este evento esta organizado sendo organizado pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Turismo e Hotelaria, tem a pretensão clara de internalizar a dimensão empírica desta atividade na perspectiva do desenvolvimento de pesquisas e produção do conhecimento nesta área temática.

OBJETIVOS

Promover um espaço para profissionais e instituições que representam as interfaces da área de pesca, com a finalidade de intercambiar novos conhecimentos relacionados à ciência e gestão da pesca recreativa;
Propor ações voltadas à manutenção e à valorização do turismo de pesca, apresentando o seu potencial e as suas oportunidades futuras;
Estimular pesquisas científicas, a produção e a aplicação de práticas de gestão/ gerenciamento baseadas nos resultados de investigações produzidas em todo o País.

PROGRAMAÇÃO