Policiais Militares Ambientais do Grupamento da PMA do Taquarussu (MS), na BR 262, em Anastácio (MS), prenderam nesse sábado (27), três turistas paulistas por pesca predatória. O primeiro infrator, de 66 anos, residente em São Carlos (SP) transportava em um veículo Ford F1000, uma caixa térmica com 16 kg de pescado, capturado no rio Aquidauana, sendo vários exemplares fora da medida permitida por Lei. O pescado e o veículo foram apreendidos. A PMA lavrou um auto de infração administrativo e aplicou multa de R$ 1.200,00 contra o autuado.
O segundo infrator, de 53 anos, residente em Porto Ferreira (SP), transportava pescado abaixo da medida permitida pela legislação. Em um veículo Chevrolet S10, foram encontrados 10 kg, que ele havia capturado no rio Aquidauana, sendo vários exemplares fora da medida permitida por Lei. O pescado e o veículo foram apreendidos. A PMA lavrou um auto de infração administrativo e aplicou multa de R$ 900,00 contra o autuado.
O terceiro infrator,ivo, de 60 anos, residente em Monte Aprazível (SP) também transportava em um veículo Chevrolet S10, de 29 kg de pescado, capturado no rio Aquidauana, sendo vários exemplares fora da medida permitida por Lei. O pescado e o veículo foram apreendidos. a PMA o autuou em R$ 1.270,00.
Proximidade da Piracema Contribui Para o aumento de Infrações
No final do mês de agosto, no mês de setembro e outubro, próximos ao período de fechamento da pesca, o número de pescadores nos rios do Estado aumentam significativamente, em razão do início da formação de cardumes e, consequentemente, a maior facilidade de captura. Por essa razão, a PMA intensifica gradativamente a fiscalização preventiva nos rios, para evitar a pesca predatória e retirar petrechos ilegais armados, que possam depredar os cardumes, bem como em estradas do Estado, para reprimir, prendendo os que insistem em praticar a pesca predatória.
Os infratores receberam voz de prisão e foram encaminhados, juntamente com material apreendido, à delegacia de Polícia Civil de Anastácio, onde eles foram autuados em flagrante por crime ambiental de transporte de produto da pesca predatória e saíram depois de pagar fiança. A pena para o crime é de um a três anos de detenção.
O pescado será doado para instituições filantrópicas depois de periciado.