Durante patrulhamento pelo Rio Ivinhema, a Policia ambiental recolheu 55 anzóis de galho sem placas de identificação que estavam armadas ao longo do rio, nenhum infrator foi localizado.
Algumas pessoas armam esses materiais proibidos e voltam pela madrugada para conferir, o que torna difícil a prisão dos infratores, porém, a retirada do material é fundamental, para a manutenção dos recursos pesqueiros. Foram soltos em torno de 10 kg de peixes vivos que estavam presos aos anzóis.
No mesmo curso, os policiais abordaram 25 pescadores e realizaram um trabalho de orientação e cuidados quando a práticas ilegais. Nada de irregular foi constatado nas abordagens.
Segundo a PMA, já no município de Angélica (MS), os policiais observaram dentro de uma APP (Área de Preservação Permanente) uma fundação para uma residência do tipo palafita de 58 m² em alvenaria, 45 metros da margem do rio Ivinhema, destruindo as matas ciliares e degradando parte da margem do curso d’água.
No local, a lei exige que sejam resguardados 100 metros de área de preservação permanente de matas ciliares.
A PMA interditou as atividades e o infrator, um homem de 64 anos, residente na cidade de Votuporanga (SP), foi autuado administrativamente e multado em R$ 15 mil. Ele também responderá por crime ambiental e, se condenado, poderá pegar pena de detenção, de um a três anos.