Começou neste sábado (29) a proibição da pesca de robalo-flecha e robalo-peva nas baías do Litoral do Paraná. A restrição vigora nos entre 29/10 a 31/12, e não dá direito ao seguro defeso pago pelo governo por ser uma proibição estadual.
Na prática, a proibição da pesca do robalo vale apenas para o pescador artesanal, já o “pescador esportivo” está liberado para o ‘pesque e solte’ sem direito de abater o pescado.
De acordo com o presidente da Colônia de Pescadores Z7, Álvaro Cunha, o robalo representa mais de 80% da renda das cerca de 200 famílias de pescadores que tiram seu sustento da baía de Guaratuba. Situação semelhante acontece nas baías de Paranaguá, Antonina, Laranjeiras, Pinheiros e Guaraqueçaba.
Pesca de Caceio
O grupo de conselheiros da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaratuba que ficou encarregada de discutir a regulamentação da pesca de caceio na baía de Guaratuba, vai levar o assunto ao Conselho Estadual do Meio Ambiente (Cema).
O Cema foi órgão que, em 2013, revogou as normas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) e do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) que permitiam que os pescadores artesanais fizessem a pesca com as redes de caceio em determinados locais da baía.
Um relato sobre a situação da pesca artesanal e a longa discussão que resultou na regulamentação, em 2009, deverá ser encaminhado ao Cema na segunda quinzena de novembro.
O superintendente do Ibama no Paraná, Julio Cesar Gonchorosky, também se dispôs a encaminhar o assunto no governo federal: ICMBio e Cepsul.