Lagoa da Pampulha já está propícia para pesca e iatismo na Capital Mineira
A Lagoa da Pampulha, um dos cartões-postais da capital mineira, agora poderá ser utilizada por moradores para atividades recreativas que não tenham contato direto com a água, como pesca e iatismo. A novidade foi anunciada nesta quarta-feira (22) pelos secretários municipais de Meio Ambiente, Mário Werneck, e de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão.
Segundo a prefeitura de Belo Horizonte, o tratamento da lagoa atingiu estágio suficiente para que as pessoas possam ter contato secundário com a água, conforme os padrões do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
A despoluição do lago teve início em março do ano passado e a meta da primeira etapa do contrato de prestação de serviços, confirmada nesta manhã, foi atingida em dezembro.
Os atuais níveis de poluição da Lagoa da Pampulha, que estão na classe 3 do Conama, permitem que ela seja usada para a prática de atividades em que o contato com a água é esporádico ou acidental e que a possibilidade de ingestão do recurso é pequena. O estágio deve ser mantido nos próximos meses, diz a prefeitura.
Foram investidos R$30 milhões de reais para realizar esta primeira etapa da recuperação do lago. De acordo com a administração municipal, são aplicados dois remediadores no local: um para degradar a matéria orgânica e reduzir a quantidade de coliformes fecais e outro para diminuir o fósforo na água e controlar a floração de algas.
Mesmo com o processo de despoluição, a cada dia são recolhidas cerca de 10 toneladas de lixo da lagoa no período de estiagem. Com as chuvas, a quantidade de sujeira é duplicada.
As principais fontes de contaminação são possíveis vazamentos no sistema de esgoto, lançamento de lixo doméstico ou industrial clandestino, além das chuvas, que naturalmente carregam poluição das ruas para o lago. Por isso, a prefeitura destaca que, ainda que o tratamento seja mantido, podem haver alterações na qualidade da água.
Jornal Hoje em Dia
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