Durante fiscalização preventiva no rio Baía, Policiais Militares Ambientais de Batayporã (MS), desmontaram nessa quinta-feira (7), um acampamento ilegal para a pesca, no município de Nova Andradina (MS). No local, um pescador (40), havia degradado as matas ciliares do rio (área protegida), para instalar o acampamento. Com ele, foram apreendidos os petrechos de pesca e ordenado que o pescador recolhesse todo o lixo no local, removesse o acampamento e apresentasse um Plano de Recuperação da Área Degradada e Alterada (PRADA) das matas ciliares derrubadas.
O infrator, residente em Nova Andradina (MS), responderá por crime ambiental e poderá pegar pena de um a três anos de detenção. A PMA também o autuou administrativamente e o multou em R$ 5.000,00.
Já nessa sexta-feira (8), durante trabalhos de fiscalização no rio Miranda no município, Policiais Militares Ambientais de Jardim (MS), autuaram um turista por pesca predatória. O infrator, um empresário de 39 anos, residente em Fernandóplis (SP) pescava em um local denominado Corredeira do Moom.
As corredeiras e cachoeiras são locais interditados para a pesca, em 200 metros a montante e a jusante. É crime a pesca nesses locais. Foi apreendido um molinete com vara. O infrator foi autuado administrativamente e multado em R$ 700,00.
Também na madrugada dessa sexta-feira (8), equipes da Polícia Militar Ambiental de Batayporã (MS) retiraram oito redes de pesca, medindo 900 metros nos rios Paraná, Baía e Ivinhema, bem como em lagoas marginais a esses rios. Além das redes, foram retirados 47 anzóis de galho. 30 kg de pescado que estavam presos às redes e aos anzóis ainda vivos foram soltos nos rios.
Os petrechos proibidos estavam instalados nos rios e lagoas marginais e os infratores proprietários do material não foram localizados e nem identificados. Normalmente os pescadores deixam os petrechos ilegais escondidos e, durante a madrugada, quando não percebem fiscalização, armam e os conferem, retirando os peixes capturados. Isso torna difícil a prisão dos infratores, haja vista o curto espaço de tempo que permanecem no rio.
A ação da Policia Ambiental faz parte da operação Independência que continua até domingo (10). A manutenção da fiscalização e retirada desses petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de devastação, ocasionando a morte dos peixes, devido ao grande poder de captura desses tipos de petrechos ilegais. A retirada desta quantidade de redes, espinheis e anzóis dos rios impede a degradação dos cardumes.