Durante a piracema, o Policiamento Ambiental do estado apreendeu 40,6 quilômetros de redes ilegais, essa quantidade equivale a duas vezes a extensão de toda linha Tucuruvi-Jabaquara do Metrô de São Paulo.
Além disso foram 4.148 horas navegadas nos rios, lagoas, represas e reservatórios das Bacias do Rio Paraná e do Atlântico Sudeste.
“Nós comemoramos os resultados, pois houve um aumento de quase 23 % nas horas navegadas em relação ao ano anterior, graças ao período chuvoso, o que permitiu maior navegabilidade nos rios pelas patrulhas”, comentou o Comandante do Policiamento Ambiental, Coronel PM Alberto Malfi Sardilli.
Outro dado comemorado é a diminuição do pescado apreendido em relação ao período anterior, as 6,3 toneladas de peixes pescadas ilegalmente representam uma queda de 11,4 %, e este dado está diretamente ligado ao aumento da fiscalização embarcada, por terra nas margens dos rios e represas, e com o apoio dos helicópteros Águias do Grupamento Aéreo.
As multas aumentaram em 13,3 % e chegaram a R$ 923 mil, o aumento do valor das autuações e a diminuição do pescado também é um indicador de que a fiscalização flagrou o ilícito antes da captura do peixe, exercendo seu maior papel que é a prevenção.
A Piracema acabou, mas o Policiamento Ambiental continua com o policiamento por terra, água e ar com o objetivo de fiscalizar, entre outras normas, o que está contido nas Instruções Normativas IBAMA nº 26 e 195, que estabelecem as normas gerais de pesca para as bacias inseridas no território paulista.