Pescador flagra cardume de filhotes de pirarucu no Rio Grande divisa entre SP e MG – Portal Pesca Amadora Esportiva Pescador flagra cardume de filhotes de pirarucu no Rio Grande divisa entre SP e MG | Pescador flagra cardume de filhotes de pirarucu no Rio Grande divisa entre SP e MG – Portal Pesca Amadora Esportiva

Pescador flagra cardume de filhotes de pirarucu no Rio Grande divisa entre SP e MG

O pescador esportivo Marlúcio Ferreira, compartilhou um vídeo onde um pirarucu de grande porte protege um cardume de filhotes as margens da represa de Água Vermelha no Rio Grande na divisa do estado de Minas Gerais com o estado de São Paulo.

Essa não é a primeira vez que a espécie é flagrada em cardume. Em 2015 publicamos uma matéria falando sobre o aparecimento do peixe que conseguiu se adaptar ao clima da região sudeste, mesmo sendo um peixe que habita águas rasas  e lagoas dos rios da bacia Amazônica, onde as temperaturas são mais elevadas o ano todo.

Segundo relatos de pescadores, a espécie teria escapado de um criadouro em Paulo de Faria (SP) entre 2010 e 2012, e se espalhado pelo Rio Grande. Outra informação de pessoas que moram em cidades próximas ao Rio Grande, pescadores profissionais estariam capturando filhotes como os que aparecem no vídeo para vendê-los como peixe para aquarismo.

O pirarucu é um peixe considerado em risco de extinção e tem a pesca proibida em seu estado de origem, a Amazônia. Fora de seu habitat natural, é considerado peixe exótico e pode ser capturado. Desde 2014, praticantes de caça subaquática vem abatendo grandes exemplares da espécie no Rio Grande.

Sobre o Pirarucu
Considerado o maior peixe de escamas de água doce do Brasil, o pirarucu é um peixe omnívoro, alimentando-se de peixes, apesar de também comer caramujos, camarões de água doce, cágados, cobras, anfíbios, caranguejos, seixos, areia, entre outros. Quando jovem, alimenta-se de plâncton que, mais tarde, são complementados com peixes. Ele pode chegar a pesar 250 kg e medir cerca de 3 metros.

A época de sua reprodução do Pirarucu ocorre de dezembro a maio, em águas rasas, onde os adultos preparam um ninho no fundo arenoso. Cada fêmea deposita cerca de 180 mil ovos em diferentes ninhos. Suas larvas eclodem ao quinto dia e nadam próximas à cabeça do pai que, nessa época, apresenta uma cor escura. Durante esse período, a proteção é garantida pela fêmea, que nada em volta do pai e dos filhotes.

O peixe é conhecido também como o bacalhau-da-Amazônia resultante de um processo de beneficiamento e o sabor que se assemelha ao Bacalhau normalmente importado da Noruega.

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