Costa Rica é o primeiro país a lançar Plano de Ação para a pesca sustentável de espécies pelágicas
A Costa Rica é o primeiro país a lançar um Plano Nacional de Ação para a pesca sustentável de grandes pelágicos, utilizando a metodologia do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Através do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAG), o Ministério do Meio Ambiente e Energia (MINAE), o Instituto Costa-riquenho de Pesca e Aquicultura (Incopesca) e apoiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o país apresentou oficialmente um plano com três áreas principais de trabalho:
- melhorar a pesca de grandes espécies pelágicas na Costa Rica (como atum, peixe-espada e dourado)
- aumentar a oferta de produtos marinhos a partir de fontes sustentáveis
- garantir o bem-estar social das pessoas ligadas à atividade de pesca
A PNUD está engajada na luta contra os desafios de sustentabilidade de produtos altamente comercializados em todo o mundo desde 2009.
Através do seu Programa de Produtos Verdes, o PNUD tem buscado construir a confiança entre as partes interessadas, fornecendo espaços neutros nos quais eles podem colaborar através de uma visão compartilhada e uma agenda comum.
O objetivo é chegar a um acordo coletivo sobre a raiz dos problemas de sustentabilidade dos produtos básicos e como eles trabalharão coletivamente para resolvê-los.
Pelas plataformas nacionais de produtos, o programa está trabalhando atualmente em óleo de palma, cacau, café, carne bovina, soja, abacaxi e pesca na República Dominicana, Costa Rica, Equador, Peru, Paraguai, Libéria, Costa do Marfim, Gana Filipinas, Indonésia e Papua Nova Guiné.
O Plano de Ação Nacional para a Pesca de Grandes Pelágicos na Costa Rica terá duração de dez anos e contribuirá diretamente para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) do país.
Apresentado como um caso bem-sucedido de colaboração entre as diferentes partes envolvidas na produção de uma matéria-prima, o Plano é o resultado de um processo de diálogo de doze meses que envolveu mais de cem representantes do governo, instituições acadêmicas, sociedade civil, cooperação internacional, pescadores, exportadores, restaurantes e supermercados.
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