A Cuiabana Carola Curvo, de 38 anos, será a única representante brasileira no 1º Torneio Internacional de Pesca Esportiva “Amazon Fishing Master” no palco do “Great Amazon World Fishing Rally“, que acontece entre os dias 20 e 27 de junho no distrito de Luiz Alves, em São Miguel do Araguaia (GO).
Carola contou ao portal Midia News que tem se dedicado ainda mais à pescaria durante a fase de preparação para o torneio, onde os pescadores serão desafiados a pegarem a maior piraíba, espécie de peixe de água doce comum na América do Sul e que pode atingir até 2,5 metros e 300 kg.
Pescar o peixe gigante utilizando uma isca artificial também fará parte dos desafios do campeonato, uma vez que, conforme a publicitária, pegar a espécie com esse tipo de isca é “quase impossível”.
A competição contará com 12 participantes de várias nacionalidades, sendo que apenas duas são mulheres. A segunda competidora é a japonesa Marucos da cidade de Izumisano em Osaka (JP).
A pescadora contou que o estilo de isca não é o mais utilizado por ela durante os dias de pesca, apesar de entender tanto na teoria, como na prática, como a mesma funciona. Esse é o motivo pelo qual decidiu intensificar ainda mais os treinos.
“Estou me dedicando muito, além de disponibilizar mais tempo para pescar, porque esse esporte exige muita dedicação. O campeonato será com isca artificial, algo que não pratico muito. Sei pescar com ela, mas não me dedico muito a esse tipo de isca. O grande desafio está nessa parte”, avaliou.
Pesca internacional
De acordo com Carola, cada pescaria possui suas particularidades. Aventureira, a pescadora já pescou em rios dentro e fora do Brasil em busca de mais experiências com o esporte.
Ela explicou que cada local também possui as espécies de peixes que aparecem com mais frequência na isca dos pescadores.
“Toda pescaria é diferente uma da outra. No Rio Juruena, por exemplo, pegamos traírão, já no Rio Teles Pires, é comum pirarara e jaú. Na Argentina, os pescadores vão em busca do dourado e, no Suriname, a piraíba”, contou.
Nas águas do Suriname, onde acampou em uma cachoeira para pescar, Carola pegou uma piraíba de 2 metros. Já no Rio Juruena, a pescadora repetiu o feito pescando um jaú de 1,75 metros e 75 kg.
“Nós vamos a certos lugares em busca desse tipo de peixe. Não estava lá sem fazer nada e ele mordeu minha isca. Já vamos à cada pescaria sabendo o que esperar”, disse.