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Pesca esportiva apresenta crescimento no Amazonas

A pesca esportiva vem se destacando positivamente a cada ano, atraindo além dos Brasileiros adeptos a modalidade, turistas americanos e Europeus em maior número. A atividade turística ajuda a promove a Economia do Estado.

“Nós temos aqui o que há de melhor no mundo, entre eles o ecoturismo, turismo de pesca e o turismo de aventura. Nós estamos fazendo um estudo sobre a pesca esportiva nos municípios de Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira. É surpreendente como a pesca esportiva está inserida e presente no nosso mercado”, disse a presidente da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), Roselene Medeiros.

Ainda não há números exatos sobre o crescimento da pesca esportiva no ano de 2018, em comparação a 2017, mas percebe-se um crescimento considerável no setor.

Em abril de 2018, foi divulgado pelo Governo do Estado no 1º Workshop sobre Pesca Esportiva, realizado em Manaus, que a atividade da pesca esportiva atrai mais de 10 mil turistas ao Amazonas e movimenta cerca de R$ 50 milhões por ano no Estado.

Em 2018, o Amazonas recebeu um volume de 607 mil turistas. Já em 2017 foram 586 mil turistas que passaram pelo Estado, um aumento de 3,67%. A Amazonastur destaca que o maior público de turistas no Amazonas é composto por turistas estrangeiros, principalmente dos países: Estados Unidos, Alemanha, França e Inglaterra. Já em relação aos turistas brasileiros, os paulistas são os que mais participam da atividade.

Renda e Oportunidades
O gasto médio do turista estrangeiro no Amazonas é de R$ 252,00 por dia, já turistas domésticos gasta cerca de R$ 197,00. Os dados são abrangentes de todo o setor no turismo. Ainda não foi divulgado apenas os dados de consumo oriundos da pesca esportiva, mas a gestora da pasta acrescenta que os números são significativos.

Os recursos oriundos dessa modalidade turística geram emprego e renda, principalmente para os moradores das cidades ribeirinhas que trabalham como guias, barqueiros e em outras atividades associadas.

A principal busca do Governo do Estado é transformar a pesca esportiva em matriz econômica do estado. Atualmente, conforme análise das projeções dos últimos anos, percebe-se que a modalidade vem sofrendo transformações positivas. Um dos caminhos para o crescimento e desenvolvimento da pesca está na criação de eventos turísticos voltados para o setor em outros municípios da região.

Temporada de pesca no Estado
A abertura da Temporada de Pesca Esportiva acontece no segundo semestre e para aumentar a demanda de turistas que procuram o Amazonas para a prática dessa atividade, que tem baixo impacto ambiental, a Amazonastur tem feito ações de promoção do destino para os amantes e aficionados pela pesca em todo o Brasil e em feiras turísticas mundiais.

Crescimento contínuo nos últimos anos
Conforme a declaração de crescimento apontado pela Amazonastur, o presidente da Associação dos Engenheiros de Pesca do Estado do Amazonas (AEP-AM), Tomás Igo Munoz Sanches, confirma a “onda” de crescimento da modalidade no Estado. O esporte já faz parte do cotidiano do amazonense e registrou um crescimento de 10%, entre 2016 e 2017.

“O amazonense está tão apaixonado pelo esporte, que hoje temos vários torneios de pesca no Estado. Seja de caiaque, de bote, de lancha ou em pesqueiro, os nativos têm conseguido praticar mais a pesca esportiva. Balbina é um grande exemplo, todo final de semana tem centenas de praticantes de pesca por lá”, disse.

Os principais municípios procurados para a prática da pesca esportiva estão localizados nas calhas dos rios Negro e Madeira e envolve cerca de 30 cidades, mas as principais delas são: Barcelos; Santa Isabel do Rio Negro; Nova Olinda, Borba; Careiro e São Sebastião do Uatumã.

“A maioria do público que pratica a pesca esportiva vem de outros, pois o praticante amazonense opta em fazer a pesca recreativa – que é aquela onde se captura o cardume e uma parte vai para alimentação. Isso quer dizer que não devolvem todos os peixes ao rio, porém, isso tem diminuído ano a ano. Muitos amazonenses têm praticado esse esporte, mesmo tendo poder aquisitivo baixo. Esse crescimento depende dos serviços, estruturas e a região que se vai pescar”, explicou.

Para quem vai se aventurar em lugares distantes da cidade, a cadeia produtiva que é gerada em função da atividade, envolve a comercialização dos serviços turísticos genéricos (transporte, hospedagem, alimentação) e especializados (locação de embarcações e guia de pesca), além dos insumos utilizados na pesca (material de pesca, combustível, mídia impressa e televisiva).

Por: AmazonasTur

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