Doença da “Urina Preta” pode estar relacionada ao consumo de peixes e frutos do mar – Portal Pesca Amadora Esportiva Doença da “Urina Preta” pode estar relacionada ao consumo de peixes e frutos do mar | Doença da “Urina Preta” pode estar relacionada ao consumo de peixes e frutos do mar – Portal Pesca Amadora Esportiva

Doença da “Urina Preta” pode estar relacionada ao consumo de peixes e frutos do mar

A doença é causada por uma toxina que pode ser encontrada em determinados peixes como o tambaqui, o badejo e a arabaiana ou crustáceos (lagosta, lagostim, camarão).

Quando o peixe não foi guardado e acondicionado de maneira adequada, ele cria uma toxina sem cheiro e sem sabor. Ao ingerir o produto, mesmo cozido, a toxina provoca a destruição das fibras musculares esqueléticas e libera elementos de dentro dessas fibras no sangue, ocasionando danos no sistema muscular e em órgãos como os rins.

Associação da Piscicultura Brasileira Informa Que Peixes de Cativeiro Não Provocam a Doença:
A Associação da Piscicultura Brasileira (Peixe BR) esclareceu, em nota, que peixes criados em cativeiros não provocam a Síndrome de Haff, conhecida como a doença da “urina preta”. No Ceará, nove casos suspeitos foram registrados e vêm sendo monitorados pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Amazonas, Bahia e Pará também possuem casos notificados da doença.

Entre as espécies criadas em cativeiro, a Peixe BR cita a tilápia e o tambaqui, ressaltando que, pelo fato de os animais serem criados profissionalmente em cativeiros, eles possuem segurança, e por isso não provocam a doença. A Síndrome de Haff é causada pela ingestão de uma toxina encontrada em algumas espécies de peixe e crustáceos contaminados, como o tambaqui, o badejo, a arabaiana, a lagosta e o camarão.

Sintomas:
Ocorre extrema rigidez muscular de forma repentina, dores musculares, dor torácica, dificuldade para respirar, dormência, perda de força em todo o corpo e urina cor de café, pois o rim tenta limpar as impurezas, o que causa uma lesão na musculatura. A doença causa muitas dores musculares, lembrando a dengue, porém sem febre.

Os sintomas costumam aparecer entre 2 e 24 horas após o consumo dos peixes ou crustáceos.

Tratamento:
A hidratação é fundamental nas horas seguintes ao aparecimento dos sintomas, uma vez que assim é possível diminuir a concentração da toxina no sangue, o que favorece sua eliminação através da urina. Nos casos graves, pode ser necessário fazer hemodiálise.

Prevenção:
Não consumir pescados ou crustáceos cuja origem, transporte ou armazenamento sejam desconhecidos. O ideal é comprar esses produtos em locais com garantia de segurança.

Recomendação:
Ao sentir dores musculares e apresentar urina escura após o consumo de peixes ou crustáceos, deve-se procurar imediatamente uma unidade de saúde.

IMPORTANTE:Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

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