PMA flagra pesca ilegal e apreende 77 kg de pescado ilegal no Rio Jauru em Indiavaí (MT)

A ação da polícia, realizada nesse sábado (12), durante a Operação Tolerância Zero, resultou na apreensão de uma mulher de 44 anos fpor prática de pesca predatória na região da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Figueirópolis, localizada no Rio Jauru, no município de Indiavaí (MT).

De acordo com a Polícia Ambiental, a equipe recebeu denúncias anônimas de que um grupo estaria pescando com métodos proibidos no local, e que alguns suspeitos estavam armados.

Ao chegarem próximo da área de vazão da represa, os policiais avistaram 10 pessoas utilizando varas e apetrechos de pesca, algumas com o rosto coberto para evitar identificação pelas câmeras de segurança.

Os policiais deram ordem de parada, porém, o grupo fugiu em direção à mata e, em seguida, atravessaram o rio a nado, abandonando o material utilizado na prática ilegal.

Apenas uma mulher foi detida no local. Segundo a suspeita, que não possui antecedentes criminais, ela estava acompanhada do marido e de outros conhecidos. Ela também relatou ter ouvido disparos de arma de fogo vindos de outra área da mata, mas não soube identificar os responsáveis.

No total, foramoram apreendidos:

  • 7 varas com molinetes
  • 4 mochilas com apetrechos diversos (faca, tarrafa, garrafa térmica)
  • 5 unidades de cachara (39,5 kg)
  • 4 dourados (21 kg)
  • 1 surubim (17 kg)

A ação da polícia resultou na apreensão de mais de 77 kg de pescado irregular, que foi destinado a instituições sociais (PAE, o Lar dos Idosos e a Associação Reciclando para a Vida) dos municípios de Indiavaí (MT), Araputanga (MT) e São José dos Quatro Marcos (MT).

A Polícia Militar registrou a ocorrência como crime ambiental. Entre as infrações constatadas, destacam-se a prática de pesca mediante utilização de substâncias tóxicas ou outros meios proibidos, além da captura de espécies que deveriam ser preservadas ou com tamanho inferior ao permitido por lei, configurando crimes contra a fauna, conforme previsto na legislação ambiental vigente.

Além das infrações ambientais, a ocorrência também foi classificada como uma ocorrência atípica de natureza adversa, devido às circunstâncias da abordagem policial e à fuga em massa dos suspeitos para a mata e pelo rio. O caso segue sob investigação das autoridades competentes.

A operação contou com apoio da equipe da Polícia Militar de Reserva do Cabaçal e da Polícia Militar de Proteção Ambiental, que também estiveram no local para os procedimentos legais.

 

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