Japão e nações do Pacífico concordam em reduzir pesca ao atum
Os países e as regiões de pesca no Oceano Pacífico concordaram em reduzir pela metade as quotas de capturas de atum rabilho, marcando um passo para proteger a espécie que já se aproxima da mínima histórica.
No início do mês, sete países e regiões, incluindo Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos, participaram de uma reunião de uma subcomissão do Oeste e da Comissão de Pesca do Pacífico Central, onde se chegou a acordo. A proteção abrange o atum rabilho com peso inferior a 30 kg no Pacífico.
“Atum imaturos são vendidos em supermercados e peixarias como sashimi barato. Ambientalistas criticaram a captura em grande escala e consumo de atum jovem que não tenham atingido a idade reprodutiva”, destaca um trecho do acordo.
O Japão, que consome a maior parte do atum no Pacífico, propôs reduzir para metade as quotas de captura a partir do próximo ano. Coreia do Sul expressaram reservas, mas em última análise, concordou.
O limite do Japão para o próximo ano será fixado em cerca de 4.000 toneladas, um montante que não afetará muito os preços, já que, nos últimos anos, as pescas japonesas dessa espécie não chegaram a esse ponto.
“Se há limites, a sobrepesca pode ser evitada em anos em que as ações têm crescido rapidamente, e há uma probabilidade de 80% que a espécie voltará à média histórica (de 43 mil toneladas) dentro de 10 anos”, disse Masanori Miyahara, que presidiu a reunião.
O foco agora é o México, que não faz parte da comissão. O atum rabilho do Pacífico, nascidos em águas japonesas, migram para a costa mexicana. Mesmo se o Japão e a Coreia do Sul limitar as suas capturas, estas medidas serão menos eficazes se o México não seguir o exemplo.
Você precisa fazer login para comentar.