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Glossário do Pescador

Não fique perdido na hora de identificar um material pesca ou localidades frequentadas por pescadores. Entenda um pouco mais sobre o significado de cada um.

Abissal – Tonalidade de água que identifica a corrente do Brasil. Ali se encontram as espécies marinhas mais esportivas, como Dourados, Marlins, Albacoras, Atuns etc. Entre outubro e março, dependendo da posição geográfica, essa corrente se aproxima da costa, ficando em alguns casos a apenas 10 ou 15 km do litoral, como no Nordeste. No Sul e Sudeste a distância varia entre 50 a 100 km. O azul é escuro é escuro profundo, facilmente identificável.

Alevino – São os filhotes dos peixes logo após a desova ou eclosão dos ovos. Forma embrionária dos peixes.

Alto-mar – também chamado mar aberto ou mar alto. É a parte do mar mais afastada do litoral, às vezes fora das águas territoriais. Porém, dependendo da posição geográfica, o alto-mar pode começar apenas alguns quilômetros da costa.

Anzol – Artefato de me5al que cumpre a função específica de fisgar o peixe. A Mustad, um dos maiores fabricantes de anzóis em todo o mundo, produz mais de 18 mil modelos diferentes, para todos os tipos de peixes e pescarias. Os anzóis podem ser simples, duplos ou triplos (veja gratéias).

Anzol chapinha – É um tipo especial de anzol onde o orifício da parte superior é substituído por um simples achatamento da própria haste do anzol. Trata-se de um anzol mais resistente, porque passa por uma operação a menos no seu processo de fabricação. Deve ser amarrado de maneira especial.

Arroz cozido – É usado para a pesca de vários tipos de peixe. Deve ser cozido apenas na água, sem qualquer tipo de tempo. Deve-se colocar no anzol o grão isoladamente.

Batatinha-do-mar – Crustáceo muito comum em todo litoral brasileiro, normalmente encontrado nas pedras de costões. Uma das melhores iscas para se pescar no próprio local onde é encontrada.

Barbela – Saliência em forma de cunha existente na parte dianteira dos plugs de meia-água e de produndidade. Seu tamanho, inclinação é que formato é de determinam a ação da isca dentro da água.

Bóia – Artefatos de cortiça, isopor, plástico, madeira ou outros materiais, que serve para manter isca na superfície (ou à profundidade que se deseja), servindo ainda de aviso quando o peixe ataca a isca.

Caranguejo – Crustáceo muito comum no litoral brasileiro. Tanto pode ser encontrado nos mangues, como nas pedras ou mesmo nas praias. Serve como isca pra vários tipos de peixe.

Carnívoro – São chamados peixes predadores. Peixes que se alimentam de outros peixes.

Carretilha – Equipamento de pesca que cumpre a função específica de tracionar a linha, permitindo o recolhimento do peixe quando fisgado. Função que é desempenhada também pelo molinete. Na carretilha, porém, a capacidade de tração é maior. Em compensação, até que se adquira a prática suficiente, manejo d carretilha é mais difícil que o do molinete. É muito usada no Sul do Brasil e recomendada para a pesca pesada.

Chumbada – Basicamente existem três tipos de chumbada, usadas de acordo com a pesca que se está praticando

– Pesca de rio: chumbada tipo oliva.
– Pesca de praia: chumbada tipo pirâmide.
– Pesca de costão: chumbada tipo gota ou pingo d’água.
– Chumbada oliva, solta na linha, deve ser usada em água-doce ou no mar, quando se pesca com linha curta.
– Chumbada pirâmide é usada na pesca de praia. Por causa do seu formato, ela se fixa na areia, não permitindo que as ondas arrastem a isca de volta à praia. Existem ainda variação de chumbada utilizadas pesca de praia, como aranha, garra, cogumelo etc.
– Chumbada gota é utilizada na pesca de costões: quando recolhida pela hidrodinâmica, ela sobe mais rápido, evitando o enrosco de pedras (o recolhimento caso deve ser rápido e contínuo). Colher e moeda são outros tipos de chumbada para costão.

Colher – Artefato de metal confeccionado com um só anzol ou gratéia, de vários formatos e cores. Usa-se principalmente para a pesca de corrico, tanto no mar quanto em água-doce: a colher (geralmente cromada) imita os movimentos de pequenos peixes, atraindo peixes maiores.

Coquinho – Pequenos frutos de várias tipos de coqueiros, que se tornam excelentes iscas para várias espécies de peixes como (Pacu, Jatuarana, Tambaqui, etc.), principalmente na época das cheias.

Corixo – Pequenos rios que se formam com a vazão das águas das cheias ou pequenas nascentes. Termo muito usado no Pantanal.

Corrico – Modalidade de pesca feita com o barco em movimento. Pode ser praticada tanto no mar quanto em água-doce. Normalmente são usadas iscas artificiais (principalmente plugs e colheres), mas também pode ser usada isca natural.

Corrupto – Crustáceo encontrado praticamente em todas as praias do litoral brasileiro. É apanhado principalmente no horário das marés baixas: o que denuncia sua presença são pequenos furos na areia molhada da praia. Costuma se retirado com ima espécie de bomba de sucção.

Costões – São formações de pedra que margeiam o litoral ou mesmo as ilhas. Os melhores costões para pesca são aqueles ricos em organismos vivos, como cracas, mariscos, ostras, etc.

Empate – Terminação de nylon (normalmente mais forte do que a linha que está sendo usada), que serve para guarnecer os anzóis ou iscas artificiais. Pode ser feito também em arame de aço.

Encastoado – O mesmo que empate, porém feito exclusivamente com arame para fisgar peixes providos de dentes afiados.

Figos – Pequeno frutos normalmente encontrados à beira de rios ou represas, servindo de alimento e de excelente isca para vária espécies de peixes.

Fly – Uma das mais antigas modalidades de pesca em todo mundo. Usa-se vara e carretilha especiais e iscas, na maioria das vezas, imitando pequenos insetos. Ao contrário do arremesso com carretilha ou molinete tradicionais (em que se usa o peso da isca e da chumbada), na modalidade de fly utiliza-se apenas o peso da própria linha.

Gafanhoto – Inseto muito usado na pesca de várias espécies de peixe. Usa-se com linha curta, sem chumbo, mantendo-se a isca na superfície da água.

Garatéia – Tipo de anzol com duas ou três pontas, usado com iscas naturais ou artificiais. A legislação proíbe o seu uso na chamada “pesca de lambada”, que consiste no arremesso de linha no meio do um cardume – prática considerada anti-esportiva e criminosa.

Guaiá – Espécie de caranguejo comum no litoral brasileiro, tendo como habitat principal as fendas pedras nos costões.

Iça – Isento voador muito comum no início da primavera. Pertence à família das saúvas e é das formigueiros que sai na primavera (servindo até de alimento em algumas regiões do Brasil). Costuma-se utilizá-lo como isca para diversas espécies de peixe de água-doce: deve ser iscado com linha curta, sem chumbada, permanecendo na superfície da água.

Igarapé – O mesmo que corixo. O termo, porém, só é usado na Bacia Amazônica.

Jenipapo – Fruta muito comum em todo território brasileiro. Na beira de rio, é excelente ceva ou isca para diversas espécies de peixe. Dependendo do tamanho, pode ser iscado inteiro ou em pedaço.

Jigg – Anzóis guarnecidos com chumbo, cerdas ou penas, classificados na categoria de isca artificiais. Recebe também o nome de boneca, vassourinha ou peninha.

Laranjinha – Fruta da região Centro-Oeste do Brasil. Assemelha-se a uma pequena laranja, inclusive no cheiro. Atinge no máximo 4 cm de diâmetro e deve ser usada (inteira ou em pedaço) quando madura fica amarela. Ótima para a pesca do Pacu.

Linha – São vários dos tipos, diâmetros e cores de linha. Na pesca, o mono-ilametno de nylon é o mais usado. Existem ainda linhas feitas de tecido e metal. Houve tempo em que se usava até crina de cavalo.

Macarrãozinho – Tipo de isca muito usada na pesca de Lambari e outros peixes pequenos. É um produto industrializado nas lojas de pesca. Deve ser cozido só em água, sem tempero e passado no fubá.

Material Leve – Entende-se por material leve o equipamento de pesca composto por vara, molinete, carretilha, linha, chumbada e anzol de proporções pequenas – as menores do mercado. É o material que se usa para a pesca de espécies maiores, quando se objetiva uma pesca de alta esportividade, onde a perícia do pescador é colocada à prova.

Material Médio – Equipamento (vara, molinete, carretilha, linha, chumbada e anzóis) de tamanho intermediário, utilizado de acordo como o tamanho da espécie que se procura. Pode ser utilizado também, com esportividade para espécies maiores.

Material Pesado – É o material mais forte existente no mercado, utilizado para a pesca dos grandes peixes como Jaús, Marlins, Piraíbas, Meros, etc.

Melancia-do-Pacu – Fruta comum na região Centro-Oeste do Brasil. Como o nome sugere, assemelha-se a uma melancia, tendo porém o diâmetro menor que um tomate. Pode ser usada inteira ou em pedaço e, como o próprio nome diz, é excelente para a pesca do Pacu (principalmente com barco apoitado).

Minhoca Artificial – Artefatos de plásticos, de várias cores, imitando as minhocas. Trata-se da melhor isca para a pesca do Balk-bass, na modalidade de fundo. Há notícias de Tucunarés e Robalos fisgados com esse tipo de isca.

Molinete – Equipamento de pesca de origem francesa, que cumpre a função de tracionar a linha, como a carretilha. É preferido pela maioria dos pescadores devido a facilidade de sei manuseio

Muçum – Também conhecido por Moçorongo ( ou Muçurungo), este peixe tem respiração pulmonar e, por isso, é capaz de resistir por longos períodos fora da água. Muito usado como pesca no Pantanal, e também , no litoral. Outros sinônimos: Amboré, Amoré, Emboré, Enguia, Peixe-cobra, Pirambóia.

Ocelo – Mancha arredondada, em forma de olho, que aparece em várias espécies de peixe. A mais conhecida é a que caracteriza o Tucunaré (aparecendo ao lado da nadadeira caudal).

Ovíparo – É o peixe que pões ovos e que se reproduz por meio de ovas. Contrário de vivíparos (que as reproduzem através do desenvolvimento do embrião dentro do organismo materno).
Ovovivíparos – É o peixe cujo ovo é incubado dentro do organismo materno, embora sem se nutrir desse organismo.

Parcel – Formação de rochas marítimas, parcialmente submersas ou não. Geralmente locais apropriados para pesca de várias espécies de peixe.

Plug – Iscas artificiais em formatos diversos imitando pequenos peixes. Podem ser de madeira, plástico ou outros materiais. Com barbela ou não podem ser trabalhados na superfície, meia-água ou profundidade.

Pendúnculo – Parte do corpo do peixe , geralmente mais estreita, que liga a nadadeira caudal ao corpo propriamente dito.

Pitu – Espécie de camarão de água-doce. Ocorre em todo o Brasil, sendo mais encontrado em águas próximas do litoral. Excelente isca.

Saguaritá – Espécie de caramujo, de coloração amarela-esverdeada, encontrada nos costões marítimos. Excelente isca para diversas espécies de peixe. É preciso quebrar sua casca dura e resistente, podendo ser iscado inteiro ou em pedaço.

Sarnabi – Molusco encontrado no litoral brasileiro, principalmente no Sul. Vive nas praias, enterrado na areia, sendo encontrado até 20 cm de profundidade. Serve de isca para várias espécies marinhas.

Siri – Crustáceo muito comum no litoral brasileiro, utilizado como isca para várias espécies de peixe. Na hora do manuseio deve-se tomar cuiddo com sas garras capazes de provocar ferimentos.

Siriri – Também conhecido por sabitu, iç-bitu ou vitu, é um inseto muitocomum na primavera, sende atraído por qualquer tipo de luz, Corresponde ao macho dos iças.

Spinner – Isca artificial provida de anzol simples ou garatéia. Trata-se de uma pequena colher que, pela ação da água, gira em torno de um eixo, atraindo os peixes. Pode ser guarnecida por penas ou cerdas em várias cores.

Tatuíra – Também chamada por tatuzinho. É um crustáceo encontrado somente nas praias. Assemelha-se a um pequeno besouro, de cor cinza. Aparece na areia com a movimentação da ondas. Excelente para a pesca de peixes de praia

Tucum – Espécie de coquinho encontrado, em várias regiões do Brasil. No Pantanal, durante as cheia, é a melhor isca para o Pacu (principalmente na modalidade de batida). De preferência, deve ser iscado verde e inteiro (quando maduro tem cor arroxeada. Deve-se tomar cuidado no momento de apanhá-lo no pé, uma vez que a palmeira é protegida por muitos espinhos.

Vivíparo – É o peixe que se reproduz desenvolvendo o embrião do alevino dentro do organismo materno. Contrário do ovíparo, que se reproduz através de ovos.


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