Uma das mais antigas modalidades de pesca, que teve seu nome (fly em inglês é mosca) devido às iscas utilizadas. Estas iscas imitam insetos, alimento natural de alguns peixes, e são confeccionadas artesanalmente (com pelos, penas, fios de plástico e linhas de seda).
Hoje em dia, não só as espécies que se alimentam de insetos são capturadas. Isto porque as iscas são produzidas com as mais diversas formas (peixes, crustáceos, rãs, etc), aumentando e muito as opções dessa modalidade de pesca, utilizada inclusive para capturar peixes de mar.
Mas, para praticar este tipo de pesca, o equipamento é todo especial e delicado, muito diferente dos utilizados em outros tipos de pesca.
Esta não é uma modalidade muito difícil de se aprender, sendo também muito divertida. Além disto, o equipamento pode ser usado para a pesca de mais de um tipo de peixe, bastando algumas modificações simples do material.
SOBRE O FLY
O fly pode ser praticado tanto em pequenos, como em grandes rios, córregos, lagoas, lagos, açudes, represas e mar. Isto dá muitas possibilidades para você que quer se iniciar nesta arte, tanto em possíveis locais como com diferentes espécies de peixes. Tudo vai depender do que você deseja e aí é só praticar e aperfeiçoar a técnica. Além disto, pessoas de qualquer idade e sexo podem praticar esta modalidade sem problema algum.
EQUIPAMENTO
Para pescar de fly, o equipamento é um dos quesitos mais importantes, e é importante que você saiba muito sobre ele. Os principais, que vamos descrever abaixo, são a vara, a carretilha, o backing, a linha e a mosca.
Varas:
As varas tem ação e potência diferentes, podendo ser de diversos tamanhos. A ação pode variar em lenta, progressiva, progressiva-rápida, rápida e extra-rápida. A potência varia conforme os números de classificação, que podem variar de #0 até #17 (quanto maior o número, mais resistentes e potentes).
A #0 pode ser utilizada para lambaris, tilápias, carás e outros, enquanto a #17 para marlins-azuis e peixes com mais de 400kg.
Carretilhas:
As carretilhas, de maneira geral, podem ser classificadas de acordo com o uso. Assim, para varas de número #0 à #6, as carretilhas precisam apenas ser resistentes e abrigarem a quantidade de backing e linha necessária.
Na pesca de Fly, com equipamentos leves, a carretilha serve basicamente para armazenamento da linha, à partir do #10, como o objetivo são peixes maiores de 5 kg, tem-se de procurar carretilhas mais robustas, algumas providas de fricção opu embreagem.
Backing:
Backing é a linha que fica entre a carretilha e a linha de fly, dando suporte em casos de peixes de grande corrida. Pode ser feita de monofilamento, dacron e polímeros trançados.
Sua potência deve ser relacionada à vara e à linha utilizada. Caso sua carretilha seja de grande capacidade, use backing de libragem superior.
Linhas:
A linha deve obedecer ao número da vara para obter bons arremessos. Além disto, as instruções que se apresentam na caixa da mesma devem ser seguidas à risca, para aumentar a vida útil da mesma (que é de aproximadamente 10 anos, com em média 2 pescarias por mês).
Existem linhas que flutuam, as que afundam só a ponta ou que afundam inteiramente e em diversas velocidades e linhas para situações de muito vento. Assim, é difícil não encontrar no mercado uma linha que se adapte as suas necessidades.
Líder:
É a linha de monofilamento cônico (para transmitir progressivamente a energia gerada pelo arremesso através da linha de fly) que une a linha à mosca. Divide-se em 3 partes: Butt (a parte mais grossa), Intermediate (a do meio) e Tippet (os 50cm finais).
Além disso, para situações que exigem maior resistência, pode-se usar monofilamento de diâmetro uniforme com a resistência desejada.
Mosca ou Isca:
Por convenção, toda isca de fly fishing é chamada de fly (moscas), independendo do material, tamanho ou formato. Podem ser feitas de materiais naturais ou sintéticos.
Maiores informações sobre fly fishing podem ser obtidas nos sites:
www.pescacommosca.com.br
www.flycast.com.br
www.flymagazine.com.br